segunda-feira, 30 de junho de 2008

Alimentar o Corpo e o Espirito


A alimentação espiritual é esse aprendizado todo de que não somos apenas matéria, e temos nossos guias espirituais para nos intuir e fortalecer, colocando-nos sempre frente á nossa fé e a caridade ao próximo. Mas a alimentação do corpo carece tambem de equilibrio...

Atualmente, acredita-se que não se deve deixar de consumir nenhum alimento, sejam gorduras ou carboidratos. Isso porque todos os alimentos são importantes para o funcionamento do organismo. Numa alimentação saudável há espaço para todos os alimentos, claro que sem exageros.
A palavra que faz a diferença é equilíbrio. Equilíbrio significa não exagerar no consumo e nem na privação, sentir prazer ao se alimentar e ter consciência de que essa não é a única fonte de prazer ao nosso alcance, mas ter tambem grande satisfação em saborear uma pizza com a familia, uma feijoada com os amigos, etc... É questão de se manter saudável, emocionalmente tambem.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

ESPIRITUALIDADE


Nesses quase 20 anos em que atuo na assistencia mediunica, encaminhada pelo meu pai, aprendi a me conhecer melhor. Aprendi que a caridade é a razão maior de nosso aprendizado diário. Fazendo pelo próximo, fazemos por nós mesmos. Nos aprimoramos espiritual e emocionalmente. Incluo o texto abaixo, captado pelo medium Wagner Borges.


Assim como o bom músico toca o seu instrumento habilmente, o Espírito Supremo toca sutilmente as cordas secretas dos corações, fazendo acontecer a música secreta, a maravilha da assistência espiritual.

O Espírito Supremo vai dedilhando as cordas de nossas vidas e, com o tempo, elas vão ficando mais afinadas e as músicas, mais sutis e mais bonitas.

Cada um que participa da assistência espiritual vai melhorando a afinação de suas próprias cordas, pois, quando ajuda a acertar a música psíquica dos outros, vai melhorando a si mesmo. Tocando nas cordas dos outros, vocês afinam suas próprias cordas.

Isso é lei universal.Então, que cada reunião espiritual seja sempre uma grande música celeste em cada um de vocês, pelo bem de todos.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Sabedoria depois dos 40


O jornalista e escritor Artur da Távola, que desencarnou recentemente, deixou-nos vários textos admiráveis. Dentre eles, um que cita a provável sabedoria que se adiquire ao longo do tempo:


Coisas que a vida ensina depois dos 40

Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.

As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina. Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida. Acreditar, não faz de ninguém um tolo.

Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.

Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.

O amor... Ah, o amor... O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças. Não há vida decente sem amor! E é certo, quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente.

( Artur da Távola )

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Luz e Sombras


A natureza traz o sol da manhã

para que se acredite que a escuridão

não é permante,

mas, necessária,

para valorizar-se a luz !

quinta-feira, 12 de junho de 2008

VIVER UM AMOR


Um relacionamento amoroso intenso, duradouro e prazeiroso é o que todos desejam. O prazer de namorar, partilhar conversas da alma e conversas na cama é maravilhoso.Mas como sabemos, são poucos os que conseguem dar um prosseguimento satisfatório em todo esse processo. Transcrevo abaixo um texto muito bom do psicanalista Flavio Gikovate:

Amor é o sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca a sensação de paz e aconchego. O aconchego representa a neutralização do vazio, da sensação de desamparo que vivenciamos desde o momento do nascimento.

O aconchego é um "prazer negativo", ou seja, a neutralização de uma dor que existia - nos leva de uma condição negativa para a de neutralidade

. Amizade é o sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca algum aconchego e cuja conversa e modo de ser nos encanta. Segundo essa definição, a amizade é sentimento mais rico do que o amor, já que a pessoa que nos provoca o aconchego - apesar de que menos intenso e, por isso mesmo, gerador de menor dependência - é muito especial e desperta nossa admiração pelo modo como se comporta moral e intelectualmente.

Sexo é uma agradável sensação de excitação derivada da estimulação das zonas erógenas, de estímulos visuais e mesmo de devaneios envolvendo jogo de sedução e trocas de carícias tácteis. É evidente que a sexualidade envolve questões muito complexas, que não cabe aqui discutir.

Quero apenas enfatizar que sexo e amor correspondem a fenômenos completamente diferentes, sendo que o amor está relacionado com o "prazer negativo" do aconchego e o sexo é "prazer positivo", já que nos excitamos e nos sentimos bem mesmo quando não estávamos mal; o amor nos leva do negativo para o zero, ao passo que o sexo nos leva do zero para o positivo.

Amor, sexo e amizade podem existir separadamente e também podem coexistir.

A mesma pessoa pode nos provocar aconchego e desejo sexual mesmo sem nos encantar intelectualmente; nesse caso, falamos de amor e de sexo.

Podemos estabelecer um elo de amizade e sexo sem o envolvimento maior do amor. Podemos vivenciar o sexo em estado puro, assim como o amor - como é o caso do amor que podemos sentir por nossa mãe, que independe de suas peculiaridades intelectuais e não tem nada a ver com o sexo.

. A escolha amorosa adequada se faz quando o outro nos desperta o amor, a amizade e o interesse sexual. A essa condição tenho chamado de +amor, mais do que amor. Amigos são escolhidos de modo sofisticado e de acordo com afinidades de caráter, temperamento, interesses e projetos de vida (falo dos poucos amigos íntimos e não dos inúmeros conhecidos que temos).

A escolha amorosa deverá seguir os mesmos critérios, sendo que a escolha depende também de um ingrediente desconhecido e indecifrável – por que escolhemos esse e não aquele parceiro? Não é raro que no início do processo de intimidade a sexualidade não se manifeste em toda sua intensidade. Isso não deve ser motivo de preocupação, já que faz parte dos medos que todos temos quando estamos diante de alguém que nos encanta de modo especial.

O medo relacionado com o encantamento amoroso é que determina o estado que chamamos de paixão: paixão é amor mais medo! Temos medo de perder aquela pessoa tão especial e do sofrimento que, nessa condição, teríamos.

Temos medo de nos aproximarmos muito dela e de nos diluirmos e nos perdermos de nós mesmos em virtude de seus encantos.

Temos enorme medo da felicidade, já que em todos nós os momentos extraordinários se associam imediatamente à sensação de que alguma tragédia irá nos alcançar - o que, felizmente, corresponde a uma fobia, ou seja, um medo sem fundamento real.

As fobias existem em função de condicionamentos passados e devem ser enfrentadas de modo respeitoso, mas determinado.

Para ser feliz no amor é preciso ter coragem e enfrentar o medo que a ele se associa. Esse é um exemplo da utilidade prática do conhecimento: ao sabermos que o amor - aquele de boa qualidade, que determina a tendência para a fusão e provoca a enorme sensação de felicidade - sempre vem associado ao medo, não nos sentimos fracos e anormais por sentirmos assim.

Ao mesmo tempo, adquirimos os meios para, aos poucos, ir ganhando terreno sobre os medos e agravando a intimidade com aquela pessoa que tanto nos encantou.

Quando o medo se atenua, desaparece a paixão. Isso não deve ser entendido como o enfraquecimento ou o fim do sentimento amoroso pleno. Sobrou "apenas" o amor. O que acaba é o tormento, o "filme de suspense". Fica claro que a coragem é requisito básico para a vitória sobre o medo e a realização do encontro amoroso.

O encontro é menos ameaçador quando somos mais independentes e capazes para ficar sozinhos; nossa individualidade mais bem estabelecida nos faz menos disponíveis para a tendência à fusão que é usual no início dos relacionamentos mais intensos.

Quando o medo se atenua costuma aumentar o desejo sexual. Se o parceiro escolhido for também um amigo não faltarão ingredientes para a perpetuação do encantamento. Desaparece o medo, mas não desaparecerá o encantamento, a menos que a única coisa interessante fosse o "filme de suspense" - e se for esse o caso é melhor que o relacionamento termine aí. No +amor assim constituído, o encantamento só desaparecerá se desaparecer a admiração.

A admiração só desaparecerá se houver abalos graves na confiança ou se tiver havido grave engano na avaliação do parceiro. É evidente que ao longo de um convívio íntimo com uma pessoa com a qual temos muita afinidade surgirão também diferenças de todo o tipo. Não existem "almas gêmeas", de modo que nem todos os pontos de vista serão afinados, nem todos os hábitos serão compatíveis, etc.

É o momento em que surge uma certa decepção e dúvidas acerca do acerto da escolha. É nesse ponto que percebemos que a escolha amorosa se faz tanto com o coração como com a razão: a admiração deriva de uma avaliação racional do outro, ainda que o façamos de modo camuflado porque aprendemos que o amor é uma mágica determinada pelas flechas do Cupido.

A avaliação da importância das diferenças que finalmente se revelaram determinará a evolução, ou não, do relacionamento. A serenidade na análise de situações dessa natureza só pode acontecer com pessoas portadoras de boa tolerância à frustrações e contrariedades.

Assim, a maturidade emocional que se caracteriza pela capacidade de suportarmos bem as dores da vida é requisito indispensável para a felicidade amorosa. ( Flavio Gikovate)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Cultura da Reclamação


" A maioria das pessoas não faz idéia do quanto se queixa.

O motivo disso é que vivemos na cultura da reclamação.

Isso está ao nosso redor o tempo todo. Por que nos comportamos desse jeito se temos tanto pelo que agradecer? Minha própria teoria é a de que, quanto mais temos e quanto mais fácil é a vida, mais reclamamos.

Consideramos tão naturais tantas das coisas que possuímos que começamos a nos lamuriar assim que algo se torna um pouco menos do que perfeito."


( Hal Urban )

quinta-feira, 5 de junho de 2008

UM ARTISTA VISIONÁRIO


Fiquei muito impressionada ao tomar conhecimento da obra de ALEX GREY.

Artista visionário americano, nascido em 1953, explora os temas da morte, vida e transcendência com uma habilidade e sensibilidade incrível. Trabalhou em Harvard no depto. de anatomia e lá colheu as informações sobre o corpo humano, que mostra em detalhes surpreendentes.

Seu mais recente livro, mostrando sua obra, chama-se "Transfiguration", e são reflexões sobre Arte como uma prática espiritual. Obra magnífica e impressionante.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

COMO ENCONTRAR DEUS


Deus, passei o tempo Te procurando,

não sabia onde estavas, olhava para o infinito, não Te via e pensava comigo mesmo: será que Tu existes?

Não me contentava na busca e prosseguia. Tentava Te encontrar nas religiões e nos templos.

Tu não estavas. Te busquei através dos sacerdores e pastores, e não Te encontrei.

Senti-me só, vazio, desamparado e descri.

Na descrença Te ofendi, na fraqueza pedi socorro, no socorro encontrei amigos, nos amigos encontrei carinho, no carinho vi nascer o amor, com o amor vi um novo mundo, no mundo novo resolvi viver, o que resolvi doar, doando alguma coisa recebi e recebendo me senti feliz, e feliz encontrei a paz e com paz foi que enxerguei que dentro de mim é que estavas e sem Te procurar foi que TE ENCONTREI".


Pelo espírito de Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier