Uma mensagem muito interessante nesse texto de Sergio Stum, que encontrei nas minhas andanças pela Web:
Até que teria sido bem legal... Mensagens canalizadas chegaram com insistência nas caixas de e-mails de quase todo mundo anunciando o evento: uma enorme nave espacial se mostrando, pairando ostensivamente durante 3 dias, a partir de ontem, dia 14 de Outubro, sobre os céus de grandes capitais do nosso querido e lindo planeta azul, a partir da Austrália.
O passeio dos irmãos cósmicos nos céus até que viria em boa hora, pois poderia ser considerado como que um apoio aos "homens e mulheres de boa vontade" e uma advertência aos seres humanos omissos ou em falta, de que teriam ido longe demais com seu desregrado "progresso" que leva em conta principalmente o aspecto financeiro e o lucro a qualquer custo, escancarando a quem tem olhos para ver, que o egoísmo, a cobiça, a vaidade e a ambição desmedidos estão triunfando sobre a ética, o amor incondicional, o bom senso e, pasmem, sobre as irrevogáveis e fundamentais leis da natureza, que valem em todo o Universo.
É público e notório que nunca como agora chegamos tão perto do derretimento do sistema financeiro mundial, já totalmente globalizado e interligado, algo que nos levaria em pouco tempo a viver sem a utilização do dinheiro, trocando mercadorias e serviços, o conhecido escambo, que ainda rege algumas pequenas e isoladas comunidades aqui na Terra.
Para quem acompanha mais de perto o desenrolar da crise, ficou muito fácil verificar a incapacidade, os precários recursos mentais, emocionais e morais de altos executivos de bancos e outras instituições financeiras, bem como os limitados predicados dos nossos governantes, que mostraram desempenho patético diante da crise. A tão esperada fala do presidente americano George W. Bush, na última sexta-feira, foi tão desastrosa e grotesca que imediatamente arrastou o mercado mundial ainda mais para baixo.
Para que você possa perceber somente um pouco a realidade dos fatos além do jargão técnico ou da imensidade de zeros do numerário, que não conseguimos avaliar de tão grande, é de evidenciar aqui o comportamento da diretoria da AIG, a maior companhia de seguros dos EUA, talvez do mundo - que levou à insolvência e à demissão de milhares de funcionários.
Empresa investigada desde novembro do ano passado por pagar dividendos estratosféricos a seus diretores, responsáveis por realizar operações de alto risco sem cobertura no mercado. Esta empresa foi salva pelo FED, o banco central americano, com duas injeções de capital, a primeira de 85 e outra de 37.5 bilhões de dólares (isso corresponde à oitava parte do PIB brasileiro!). Bem, no primeiro fim de semana depois dessas polpudas ajudas recebidas (dinheiro que de fato sai direto do bolso de quem paga impostos) os altos executivos da companhia "descansaram" num luxuoso Hotel fazenda na Califórnia.
O gasto da turma foi de 440.000 dólares ($200.000 de estadia, $150.000 de alimentação, $23.000 para massagens e outros serviços de SPA, $14.000 por serviço de cabeleireiro e manicure... e mais $7.000 gastos no campo de golfe). Os deputados que investigam a companhia encontraram ainda que Mr. Cassano, ex-diretor da empresa, mesmo afastado, continua recebendo a bagatela de um milhão de dólares por mês. Além disso, temos Dick Fuld, apelidado agora de "O gorila da ganância", diretor presidente do Lehmann Brothers, (o único banco de investimentos que faliu, pois não tinha mais como ser salvo), que, mesmo com a empresa afundando, ganhava quase meio bilhão de dólares ao ano, reconhecendo perante o congresso americano que "o número revelado (500 milhões) não era tão correto assim"... Bom, este valor compraria cerca de 30.000 carros FOX zero Km. Peço desculpas por me deter tanto sobre estes fatos, mas precisamos perceber o que realmente está se passando; não é mais possível que os Bancos e diversas instituições financeiras continuem com estas atitudes desastrosas e inescrupulosas que provavelmente levarão o mundo a mais uma profunda recessão. A salvação do sistema financeiro mundial (esta terrível desgraça tóxica), veio da Europa com um pacote de ajuda direta aos bancos (mais dinheiro em caixa) de 2.5 trilhões de dólares (mais ou menos duas vezes e meio o PIB brasileiro), que será bancada novamente pelos contribuintes e irá aliviar mais uma vez a barra de pessoas irresponsáveis e incompetentes, uma casta que se considera superior e vive ignorando os problemas REAIS que a população do planeta sofre como a ignomínia da fome do mundo.
Com 30 bilhões de dólares (pouco mais de 1% do valor do socorro dado aos bancos), segundo afirmou Jacques Diouf, o senegalês presidente da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - Órgão aparentemente inútil), o mundo erradicaria de vez esta vergonha que ainda mata milhões de pessoas a cada ano. Acredito que a indignação que sinto ao escrever tenha me levado inconscientemente ao precioso poema da Daniela Mercury veiculado na semana passada, A dor do mundo em mim. O conceito de que, mesmo "sem perder a indignação, é preciso aceitar o mundo como ele é". Creio que seja necessário conhecer fatos como os narrados acima, para sair em seguida - como seres despertos - desta energia que nos sufoca, nos cansa e nos golpeia duramente. Sabemos, faz tempo, que precisamos agir, realizar com afinco a transformação pessoal, fazer o que está ao nosso alcance para mudar pelo exemplo o mundo à nossa volta, lembrando sempre de usar a chave do amor, a cada ato de nossa vida, a cada suspiro, em cada batida do nosso coração.
A nave não apareceu, provavelmente não exista, mas estamos, neste momento de incerteza e renovação, mais fortes, conscientes e vigilantes. Torna-se cada vez mais fácil perceber a nossa força, observando a cara, as expressões, as fraquezas e a nudez dos responsáveis pela crise. Amplia-se a sintonia fina que nos agrupa virtualmente, que nos irmana indissoluvelmente, que nos impulsiona para a frente, seres humanos habitados pela divindade, indivíduos imortais, absolutamente capazes de criar nossa realidade, de moldar nossa vida e o planeta. Podemos, além de dar o exemplo, assumir de vez nossa missão de vida, deixando para trás, com coragem e determinação tudo que é velho, escuro, obsoleto e que não leva à felicidade, à realização plena aqui mesmo neste orbe, agora! Somos muitos e sabemos que a solução vem desta vez pela paz, pela utilização dos enormes recursos individuais de que somos dotados que nos intitulam verdadeiros agentes da mudança...
Com certeza, por cansaço ou necessidade, muitas pessoas, em função de mais esta conjuntura, já estão largando trabalhos pouco compensadores em todos os níveis, buscando agora mais a essência do que a forma, a realização da alma do que a financeira. Sei disso de cor e salteado, pois em 1999, com a abrupta crise provocada pela forte desvalorização do dólar, que criava grave impasse no meu trabalho com importação, eu mesmo resolvi largar tudo e buscar na humilde ajuda aos meus semelhantes - algo forte, que vinha das minhas entranhas - a razão de viver.
O Universo conspirou (uma das leis da vida) e hoje o STUM ( Somos Todos Um )filho de uma crise econômica, é uma realidade, uma voz, uma luz e um poema para confortar, balizar, informar e animar as pessoas de boa vontade em sua caminhada. Namastê (O deus que habita em mim, saúda o deus que existe em Você). Somos Todos UM! Sergio STUM
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