Quando trouxeram, estava dentro de uma caixa de papelão, enrolado num trapo velho.Muito pequeno e fragil, caolho, pêlo sumindo, orelhas grandes demais pro corpo. Abandonado como acontece maldosamente com tantos bichinhos.
Um gato ruivo, cor de fogo, foguinho. Ficou Foguinho, primeiro pela côr do pêlo, depois pela voltagem: a mil por hora, correndo pela casa, rolando pelos sofás, ultra rápido, um "flash" ruivo que passava entre as pernas. Dá-lhe antibiótico e ração de primeira, muito colo e leitinho.
Elegeu a Paulinha, minha filha, como dona predileta. Miados longos cantados no pé dela, pedindo colo, corre para acorda-la de manhã. Ronrona se aconchegando para acorda-la ou dormir junto dela. Dengos e mimos infinitos pra uma criaturinha tão esperta. Pra não virar o "rei" da casa, trouxeram outro gato pra fazer parceria com ele. Hoje dividem os carinhos, gordos e felizes.
Mas desse outro gato (prêto), eu conto a história depois.
Um comentário:
Essas criaturinhas sao nossa maior alegria, noss incentivo pra voltar pra casa, é um amor incondicional..
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