Recordando dos tempos em que eu panfletava na porta da faculdade Armando Alvares Penteado em Sampa, em fins da década de 70,tentando jogar a então ditadura para o buraco, eleições pra mim são um forte momento de tomar rumos. E esses rumos estão sob a responsabilidade de quem bota o voto na urna.E temos eleições á vista!
Atualmente vejo o seguinte panorama: Dilma Rousseff é a representante de um projeto de poder continuado, assentado na imagem de Lula e escorado na construção de um amplo bloco de forças econômicas e sociais: os fundos de pensão, donos do capitalismo brasileiro; os grandes conglomerados formados com a ajuda do BNDES; as duas centrais sindicais; os maiores partidos do país (PT e PMDB) e uma miríade de movimentos mais ou menos cooptados pelo governo. Além da popularidade de Lula, é claro.
De outro lado,José Serra, que se eleito em 2002 teria erguido edifício semelhante, vocaliza anseios e reclamos da classe média urbana. Apesar de querer cortar os excessos do governo, Serra também quer dobrar o Bolsa Família de Lula, criticado durante anos por muitos de seus partidários.
Alguns analistas dizem que as posições variadas refletem sua estratégia de campanha.
Já Marina anseia por ser “o novo”, mas não consegue. Setores médios que se desgarraram do PT e do PSDB a adotaram como alternativa.
Mais do que ser de direita, esquerda ou centro o que considero primordial é que seja quem for eleito, traga como principio a liberdade, justiça, ética, solidariedade e transparência.
E que coloque nossa sociedade civil no caminho da justiça social.
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