Certa vez, o escritor Gabriel Garcia Marquez disse que jamais iria vender ao cinema os direitos de sua obra-prima "Cem Anos de Solidão".
Cinéfilo declarado, ele alegava, no entanto, que preferia perpetuar na memória dos leitores a imagem da história que elas tinham construído ao ler o livro. Leio Garcia Marquez desde que resolvi me apaixonar por literatura.
"A triste história de Cândida Erendida e sua avó desalmada", um dos meus prediletos, li de uma vez só, embebida pelo realismo fantástico desse escritor.
Agora vejo a noticia que segundo a agente literária de Garcia Marquez, a previsão é que este nunca mais volte a escrever, encerrando sua carreira, apesar de ainda ter alguns manuscritos não publicados.
Cem Anos de Solidão, como a maior parte das obras de Marquez, tem como principal qualidade a mistificação. O livro nos mostra uma realidade inacreditável (daí o “realismo fantástico”), mas sua virtude é nos envolver de tal modo que passamos a acreditar nela.
Pois eu gostaria muito de ver no cinema, as ideias privilegiadas desse escritor diferenciado!
A agente literária Carmen Balcells, uma das mais atuantes no meio literário de língua espanhola, previu o silêncio definitivo do escritor colombiano Gabriel García Marquez, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982."Acho que García Márquez não voltará a escrever nunca mais", disse Balcells em entrevista ao jornal chileno "La Tercera".
A obra de Garcia Marquez, como de todo genio da literatura é imortal e intemporal.
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