quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

MINHA PRIMA ANA


Existem lembranças fortes que seguem com o tempo, reafirmando sentimentos de união e afinidade. Eu e minha prima Ana praticamente crescemos juntas como irmãs, desde as brincadeiras na escada da casa do vovô, aos bailinhos de colégio, e ao amadurecimento cultural em sessões de musica classica no Municipal.

Depois cada uma seguiu um caminho, vivendo de tudo um pouco.

Mas nunca nos separamos e nem deixamos de nos confidenciar segredos, alegrias e tristezas. Temos uma afinidade espiritual, um apoio mútuo, a vontade de estar sempre brincando e rindo juntas, como duas adolescentes bobocas, fazendo caretas e dando olhares marotos.

E nosso espirito ainda se confraterniza nessa sensação de que o tempo passou para nossos corpos, mas de espirito temos com certeza 15 anos.

E nesse eterno recomeço que é a vida, batalhadoras e espertas, nos pegamos nesse começo de ano, iniciando novas jornadas profissionais, como fênix que estão sempre saindo das cinzas e batendo asas.

Tenho certeza que todos os nossos vôos deixaram rastros magnificos, pontilhados de momentos inesquecives e enriquecedores.

Minha prima Ana fez um nome forte no circuito cultural, tenho orgulho dela.

Mas continuamos duas crianças, curiosas pela vida e pelas pessoas, brincando eternamente na escada do vovô.


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